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CPMI do INSS aprova mais de 80 requerimentos e avança nas investigações sobre roubo dos aposentados

A CPMI do INSS teve uma sessão bem movimentada na quinta-feira (2). Foram aprovados 88 requerimentos, incluindo convocações, quebras de sigilo e pedidos de informações sobre fraudes bilionárias que atingiram aposentados e pensionistas. O destaque foi a aprovação da oitiva do empresário Maurício Camisotti, apontado como peça-chave no esquema de descontos ilegais. Preso desde setembro pela Polícia Federal, ele pode depor mesmo dentro da carceragem, caso o STF autorize. Também foram convocados o ex-procurador do INSS Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, a esposa e a irmã dele, suspeitos de receber milhões de empresas ligadas ao “Careca do INSS”. Outro ex-servidor chamado a depor foi Jucimar Fonseca da Silva, que atuava nos pagamentos de benefícios. A sessão foi marcada por debates acalorados. Dois requerimentos para ouvir Edson Claro Medeiros Júnior, ex-funcionário do “Careca do INSS”, foram rejeitados por 16 votos a 14. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), reforçou que o objetivo é seguir o rastro do dinheiro desviado: “Estamos falando de um esquema bilionário que atingiu milhares de aposentados. A sociedade exige respostas”, disse. Depoimento do ministro da CGU A CPMI do INSS ouviu na mesma sessão o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho. Ele

CPMI do INSS recebe ministro da CGU; objetivo é esclarecer as falhas que permitiram o roubo aos aposentados

A CPMI do INSS, presidida pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), realiza nesta quinta-feira (2), às 9h, a 13ª reunião. O colegiado ouvirá o depoimento do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, convidado para prestar esclarecimentos sobre as auditorias que identificaram fraudes bilionárias contra aposentados e pensionistas. O ministro foi convidado por iniciativa de parlamentares, entre eles os senadores Izalci Lucas (PL-DF) e Soraya Thronicke (Podemos-MS). A CGU atuou em conjunto com a Polícia Federal na operação Sem Desconto, deflagrada em abril, que revelou um esquema criminoso de falsificação de autorizações para descontos mensais em benefícios previdenciários. Segundo o presidente da CPMI, senador Carlos Viana, a presença do ministro será fundamental para avançar nas investigações. “O depoimento da CGU nos ajudará a entender as falhas internas que permitiram o golpe e a identificar quais medidas precisam ser tomadas para proteger definitivamente os segurados do INSS “, disse Viana. Além da oitiva, a comissão deve analisar 97 requerimentos, entre convocações de autoridades, pedidos de documentos e quebras de sigilo. Para Carlos Viana, essa etapa é decisiva para garantir transparência e ampliar o alcance das apurações. Instalada em agosto, a CPMI foi criada para investigar irregularidades no INSS, que

Segunda prisão por falso testemunho marca trabalhos da CPMI do INSS

O presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Carlos Roberto Ferreira Lopes, foi preso em flagrante pelo presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), durante a madrugada desta terça-feira (30), acusado de falso testemunho. Ele prestava depoimento sobre as suspeitas de fraudes nos descontos ilegais de aposentados e pensionistas. Ao longo da oitiva, Lopes negou participação em irregularidades, disse desconhecer operações financeiras da entidade e tentou justificar movimentações milionárias envolvendo empresas e pessoas ligadas à Conafer. Parlamentares, no entanto, apontaram contradições, ocultação de informações e até casos de “ressuscitar mortos” para autorizar descontos. O relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), destacou que auditorias da CGU apontaram que 100% das amostras de autorizações analisadas eram irregulares. Segundo Viana, o depoente mentiu repetidas vezes ao colegiado. “Ele mentiu deliberadamente à CPMI, tentando nos convencer de que tudo era legal. Mas o que vimos foi lavagem de dinheiro dos aposentados”, afirmou Viana. O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) pediu a prisão, alegando que Lopes cometeu falso testemunho ao menos quatro vezes. Após pagar fiança de R$ 5 mil, o presidente da Conafer foi liberado. O relator Alfredo Gaspar anunciou que pedirá ao Supremo Tribunal Federal a prisão

“Mentiu, se contradisse e ocultou documentos”, diz Viana ao decretar prisão de economista na CPMI do INSS

Após mais de sete horas de reunião nesta segunda-feira (22), o presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), decretou a prisão em flagrante, por falso testemunho, do economista Rubens Oliveira Costa, apontado pelas investigações com sócio de várias empresas de Antônio Carlos Camilo, o “Careca do INSS”. A Polícia Legislativa executou a prisão, uma vez que Costa é suspeito de envolvimento em fraudes contra aposentados e pensionistas. O depoente foi questionado por cerca de 30 parlamentares, mas, amparado por um habeas corpus concedido pelo STF, se recusou a responder à maioria das perguntas. E para o presidente da CPMI, Costa negou a prestar informações sobre o suposto esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, mentiu, se contradisse e ocultou documentos. “Diante das mentiras constatadas, das contradições flagrantes, da ocultação de documentos, está caracterizado o crime de falso testemunho. Na condição de presidente desta comissão, diante do flagrante delito, eu dou voz de prisão ao depoente pelo crime de falso testemunho e determino que a polícia legislativa proceda imediatamente a condução do preso com todas as garantias constitucionais e que seja comunicado à autoridade judicial”, disse Viana. O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), também solicitou a

Primeiras prisões no escândalo do INSS reforçam atuação da CPMI presidida por Carlos Viana

A atuação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS começou a dar resultados concretos. Nesta sexta-feira (12), o Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu a um pedido apresentado pela comissão e, anteriormente pela Polícia Federal, determinou a prisão de dois dos principais investigados no esquema de fraudes contra aposentados e pensionistas: o empresário conhecido como “Careca do INSS” e Maurício Camisotti. De acordo com o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), os dois estavam “dilapidando o patrimônio e escondendo o dinheiro roubado da Previdência brasileira”. Para ele, a decisão marca um passo decisivo no combate às irregularidades que, segundo a investigação, envolvem dirigentes de sindicatos, associações e empresas de fachada que desviavam recursos públicos. “Eu não falei que não ficaria impune? Pois demos o primeiro passo. O STF aceitou nosso pedido e colocou na cadeia os responsáveis. Outros suspeitos ainda precisam ser responsabilizados e também irão para a prisão”, afirmou Viana. O senador reforçou que o trabalho da CPMI não vai parar. Segundo ele, já foi solicitado que os dois presos sejam conduzidos ao colegiado para prestar depoimento. “Eles têm muitas explicações a dar diante do povo brasileiro. A impunidade machuca, mas estamos firmes no propósito de entregar

Ex-ministro depõe na CPMI do INSS e senador Viana cobra explicações sobre encontros suspeitos

A CPMI do INSS ouviu nesta quinta-feira (11) o ex-ministro da Previdência Ahmed Mohamad Oliveira, que à época era conhecido como José Carlos Oliveira. Ele afirmou só ter tomado conhecimento dos descontos irregulares em benefícios de aposentados em 2023, após a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal. O depoimento foi marcado por confrontos com o relator Alfredo Gaspar (União-AL), que chegou a levantar a hipótese de falso testemunho diante das respostas vagas do ex-ministro sobre reuniões com a cúpula da PF. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), também reagiu às explicações. Para ele, é “muita coincidência” que um assessor de sindicato investigado tenha frequentado o escritório do ex-ministro em São Paulo. “Não estou levantando suspeita, mas sabemos que, pela quantidade de possibilidades, esse encontro precisa ser melhor esclarecido, especialmente a transação feita entre parentes ligados à testemunha”, declarou. Durante a sessão, Oliveira reconheceu que assinou, ainda como diretor de Benefícios do INSS, acordos de cooperação técnica (ACTs) que mais tarde foram apontados como porta de entrada para fraudes. Entre eles, convênios com a Contag e com a Ambec, entidade que, segundo a PF, movimentou R$ 231 milhões em descontos associativos. Ele afirmou que o processo de assinatura era

Aprovado projeto do senador Carlos Viana que aumenta pena para corrupção de menores

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou na quarta-feira (10) o projeto  2.429/2024, de autoria do senador Carlos Viana (Podemos-MG), que endurece as punições para o crime de corrupção de menores. Pelo texto aprovado, a pena passará a ser de 6 a 14 anos de prisão, representando um avanço significativo em relação à legislação atual. O senador Carlos Viana justificou a necessidade da mudança afirmando que a pena atual, de apenas um a quatro anos, é branda e insuficiente para desestimular a prática criminosa. Para o senador, a lei precisa deixar claro que usar menores na prática de delitos, especialmente no tráfico de drogas, é inaceitável. “Não podemos admitir que jovens, que deveriam estar na escola ou em atividades de lazer, sejam transformados em instrumentos do crime. O endurecimento da pena é uma medida necessária para proteger nossas crianças e adolescentes”, disse Viana. O relator do projeto, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), apresentou emenda e ampliou um pouco mais a pena do projeto original. A proposta agora segue para decisão final na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal.  Com a aprovação do projeto de Carlos Viana na CDH, o Senado dá um passo importante no combate

Senador Carlos Viana defende prisão preventiva de investigados em fraudes do INSS

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou, na noite de segunda-feira (1), por unanimidade, o pedido de prisão preventiva de investigados citados na Operação Sem Desconto, realizada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) em abril deste ano. O requerimento, apresentado pelo relator Alfredo Gaspar (União-AL), obteve 26 votos favoráveis e nenhum contrário. O pedido foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal e à Polícia Federal, dependendo de decisão judicial para efetivar as prisões A terceira reunião da CPMI contou com a presença do advogado Eli Cohen, responsável por informar as autoridades sobre as primeiras fraudes do INSS. Para o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), o depoimento do advogado foi “exato e preciso”. Cohen detalhou como funcionava o esquema de fraudes, além de relatar ameaças sofridas desde que começou a colaborar com as investigações. Para Viana, a clareza das informações apresentadas reforça a seriedade dos trabalhos da comissão e amplia o peso da decisão de avançar contra os responsáveis. “Esse depoimento mostra que estamos no caminho certo e que a CPMI não será um espaço de proteção, mas de justiça. Avalio como exata e precisa a contribuição do advogado Eli Cohen, e isso dá

Viana agradece apoio de Israel na retirada de brasileiros e critica postura do governo federal

O senador Carlos Viana, presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, se reuniu por, nesta quarta-feira (18), por videoconferência, com a vice-ministra de Relações Exteriores de Israel, Sharren Haskel, para agradecer o apoio do governo israelense na operação de retirada das autoridades brasileiras que estavam em território israelense. Viana destacou a importância da colaboração entre os dois países para garantir a segurança e o retorno das autoridades brasileiras. “Foi uma ação rápida e essencial. Agradeço imensamente à vice-ministra Sharren Haskel e ao governo de Israel por todo o empenho e sensibilidade com a situação dos nossos compatriotas”, afirmou o senador após o encontro. Viana afirmou que agora é preciso pensar em uma operação para tirar os brasileiros que estão por lá a turismo ou que moram lá mas desejam voltar. Papel do Grupo Parlamentar Brasil-Israel A operação para retirada das comitivas brasileiras em Israel teve a participação direta do governo israelense, da embaixada de Israel no Brasil e do senador Carlos Viana, por meio do Grupo Parlamentar Brasil-Israel. Viana comentou quais foram as principais dificuldades enfrentadas nestes últimos dias: “A posição política adotada pelo Brasil é vista como hostil pelo governo israelense. Isso limitou muito a atuação do Itamaraty nas negociações.” disse.

Senador Carlos Viana percorre municípios mineiros e reafirma compromisso com o desenvolvimento de MG

No último final de semana (6 e 7 de junho), o senador Carlos Viana percorreu cidades mineiras reafirmando a sua luta em defesa do municipalismo e do desenvolvimento. Em Lagoa Dourada, no Campo das Vertentes, o senador participou de solenidade de abertura da Festa do Rocambole e da comemoração dos 113 anos de emancipação política do município. O prefeito Ismar José agradeceu a presença do senador e ressaltou a importância de um representante do Senado Federal prestigiar o evento. Outras autoridades estiveram presentes na festividade. Viana também foi conhecer a Padaria do Seu Jaci, um dos primeiros lugares a produzir o rocambole no município com mais de 60 anos de trabalho. “No Senado, tive a honra de ser relator do Projeto de Lei, que se tornou Lei, que reconhece o município de Lagoa Dourada como Capital Nacional do Rocambole. Seguirei trabalhando firme pelo desenvolvimento da gastronomia e do turismo em nosso estado”, disse o senador Carlos Viana. Foi a primeira vez que um senador da República visitou o município. Também no Campo das Vertentes, Carlos Viana esteve em Tiradentes para conceder entrevista para a Rádio Tiradentes FM 104,3, onde ele falou dos seus projetos por Minas Gerais, apresentou seus feitos