Metrô BH: “feliz em ver que o nosso trabalho junto com o governo federal foi exitoso”, diz senador Carlos Viana

A concessão do Metrô de Belo Horizonte foi finalizada nesta quinta-feira (23). O senador Carlos Viana (Podemos-MG), ao comemorar a assinatura do contrato, explica que todo o processo para chegar a essa privatização começou em 2019 em um grande esforço dele e do então ministro da infraestrutura do governo Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, para encontrar uma solução para o metrô da capital mineira.

“Nós debatemos várias formas para ampliação do metrô. Levamos a sugestão de financiamento via PPI BNDES, um programa de desenvolvimento nos Estados, ao então ministro da Economia, Paulo Guedes. Com isso, conseguimos colocar em votação um Projeto de Lei no Orçamento para a ampliação de trens urbanos no Brasil. O único projeto aprovado foi para Minas Gerais, disponibilizando o valor de R$ 2.8 bilhões para que o governo do Estado pudesse seguir o processo de privatização”, explica o senador, ao reafirmar que sem esses recursos não haveria possibilidade de privatização.

O senador ressaltou que agora com a concessão assinada é o momento de ficar atentos aos prazos do edital. “Vamos cobrar a empresa para que cumpra os prazos estabelecidos. A modernização dos trens, a construção da linha 2 até o ano de 2028 e que seja feito um planejamento para que as linhas de ônibus da região Metropolitana sejam integrado ao metrô, trazendo mais dignidades aos passageiros do transporte público”, finalizou Carlos Viana.

O Grupo Comporte, vencedor do leilão, adquiriu, em dezembro de 2022, por R$ 25,7 milhões todas as ações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos em Minas Gerais (CBTU-MG) e da Veículo de Desestatização MG Investimentos (VDMG).

O contrato prevê edital ampliação da linha 1 e a construção da linha 2, com cerca de 10,5 km, com sete estações, da Nova Suíça até o Barreiro.

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