Ações

Aprovado projeto do senador Carlos Viana que amplia acessibilidade em ambulâncias e transporte de pacientes

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou nesta quarta-feira (24) o Projeto de Lei 5.559/2023, de autoria do senador Carlos Viana (Podemos-MG), que garante a obrigatoriedade da acessibilidade em veículos de transporte de saúde em todo o país. A proposta recebeu o nome de “Lei Bendito Pedro”, morador de Bueno Brandão, no Sul de Minas Gerais, que sugeriu ao senador a proposta, no final de 2023. Pelo texto aprovado, veículos de transporte de pacientes, ambulâncias e demais serviços de saúde deverão cumprir os requisitos de acessibilidade previstos em normas técnicas específicas, assegurando condições adequadas para pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e outros grupos vulneráveis. Segundo o senador Carlos Viana, a medida busca eliminar barreiras que hoje dificultam o acesso de muitos cidadãos ao atendimento médico. “A acessibilidade não é apenas uma questão de conveniência, mas um imperativo ético e social. É garantir dignidade, igualdade de oportunidades e respeito a todos que necessitam dos serviços de saúde”, afirmou. A relatora do projeto na CDH foi a senadora Mara Gabrilli. O projeto segue agora para análise da Comissão de Assuntos Sociais em decisão terminativa. Foto: Agência Senado

“Mentiu, se contradisse e ocultou documentos”, diz Viana ao decretar prisão de economista na CPMI do INSS

Após mais de sete horas de reunião nesta segunda-feira (22), o presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), decretou a prisão em flagrante, por falso testemunho, do economista Rubens Oliveira Costa, apontado pelas investigações com sócio de várias empresas de Antônio Carlos Camilo, o “Careca do INSS”. A Polícia Legislativa executou a prisão, uma vez que Costa é suspeito de envolvimento em fraudes contra aposentados e pensionistas. O depoente foi questionado por cerca de 30 parlamentares, mas, amparado por um habeas corpus concedido pelo STF, se recusou a responder à maioria das perguntas. E para o presidente da CPMI, Costa negou a prestar informações sobre o suposto esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, mentiu, se contradisse e ocultou documentos. “Diante das mentiras constatadas, das contradições flagrantes, da ocultação de documentos, está caracterizado o crime de falso testemunho. Na condição de presidente desta comissão, diante do flagrante delito, eu dou voz de prisão ao depoente pelo crime de falso testemunho e determino que a polícia legislativa proceda imediatamente a condução do preso com todas as garantias constitucionais e que seja comunicado à autoridade judicial”, disse Viana. O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), também solicitou a

Sócios do “Careca do INSS” e advogado Nelson Willians falam à CPMI nesta quinta-feira (18)

Os empresários Rubens Oliveira e Milton Salvador de Almeida Jr., sócios de Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o advogado Nelson Willians confirmaram presença na CPMI do INSS marcada para esta quinta-feira (18), a partir das 9h. A ordem dos depoimentos ainda não foi definida, mas cada um será ouvido individualmente. As convocações foram aprovadas na última terça-feira (16), em sessão extraordinária da Comissão. Cecília Montalvão, esposa de Camisotti, alega falta de recursos para comparecer à CPMI, mas Senado garante custeio da viagem; sessão está prevista para 29 de setembro Cecília Montalvão, esposa de Maurício Camisotti, apresentou um pedido ao Senado Federal para não comparecer à CPMI do INSS. Entre os argumentos, alegou ser alvo de investigações e, portanto, deveria ter o mesmo tratamento dado a outros convocados que não precisaram ir. Também afirmou não ter condições de custear a viagem a Brasília, por estar com os bens bloqueados, além de questionar o prazo de convocação, segundo ela, inferior às 72 horas previstas em lei. O Senado, por meio do presidente da CPMI, senador Carlos Viana, respondeu que o ofício de convocação já previa o custeio integral da viagem e da presença de seu advogado. Assim, os

CPMI do INSS: Parlamentares aprovam convocação de familiares de investigados em fraudes na Previdência

A CPMI que investiga os desvios e descontos ilegais nos benefícios previdenciários aprovou, nesta terça-feira (16), a convocação de familiares e sócios de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, além de pessoas ligadas a Maurício Camisotti e ao advogado Nelson Wilians. Foram convocados Tânia Carvalho (esposa de Antunes), Romeu Carvalho Antunes (filho de Antunes), Rubens Oliveira e Milton Salvador de Almeida Jr. (sócios de Antunes), além de Cecília Montalvão (esposa de Camisotti) e do advogado Nelson Wilians. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), destacou que as convocações são fundamentais porque familiares e sócios aparecem em movimentações financeiras milionárias. Segundo ele, apenas uma das esposas teria movimentado mais de R$ 300 milhões em conta bancária.“Eles usaram familiares como sócios e receptores do dinheiro desviado da Previdência. Nós não temos compromisso nenhum com quem roubou, mas sim com os aposentados do Brasil. Nosso trabalho é dar respostas a quem foi vítima desse esquema”, afirmou. Viana também rebateu informações de que os investigados estariam negociando delação premiada. “Essa versão não é verdadeira. Nenhum advogado se manifestou. Não existe delação em andamento. O que existe são provas, movimentações atípicas e o dever desta CPMI de investigar”, disse. O senador

Sessão extra da CPMI do INSS votará convocação de sócios e familiares do “Careca” e de Camisotti

A CPMI do INSS realizará uma sessão extra nesta terça-feira (16), às 14h, no Senado Federal, para votar em regime de urgência seis requerimentos de convocação de testemunhas. A decisão foi tomada em reunião entre o presidente da Comissão, senador Carlos Viana, o relator Alfredo Gaspar, o vice-presidente e líderes do governo e da oposição. Entre os nomes que serão chamados a depor estão: Segundo o presidente da CPMI, a convocação é uma resposta à ausência de investigados que haviam se comprometido a comparecer, mas desistiram de última hora, como por exemplo o “Careca do INSS”.  “Estamos aqui para dar uma resposta ao povo brasileiro. A CPMI tem poder de polícia e não vamos permitir que os acordos firmados sejam desrespeitados”, afirmou Carlos Viana. A expectativa é que os depoimentos já comecem nesta quinta-feira (18). A Comissão busca esclarecer o envolvimento de empresas e pessoas físicas em contratos e movimentações financeiras suspeitas que teriam desviado recursos da Previdência.

Careca do INSS” confirma presença em sessão da CPMI nesta segunda-feira

A sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS marcada para esta segunda-feira, 15 de setembro, está confirmada e terá como destaque o depoimento de Antônio Carlos Camilo, conhecido como “Careca do INSS”. Mesmo após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu a ida facultativa dos investigados à comissão, a defesa de Camilo comunicou ao colegiado que ele comparecerá voluntariamente para prestar esclarecimentos sobre o esquema de fraudes que desviou recursos da Previdência Social. Segundo o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), um esquema especial de segurança está sendo organizado pela Polícia Legislativa e pela Polícia Federal para garantir tranquilidade durante a oitiva. “Esperamos uma colaboração voluntária para que ele exponha com clareza tudo aquilo que sabe em relação ao escândalo. Nosso compromisso é esclarecer os fatos, identificar os culpados e buscar a devolução do dinheiro desviado ao Tesouro Nacional”, afirmou Viana. A expectativa é de que a fala do “Careca do INSS” traga novas revelações sobre a atuação da organização criminosa e ajude a avançar no rastreamento do dinheiro público desviado. “Não é justo com quem paga impostos simplesmente cobrir o rombo deixado por esse escândalo. Nossa missão é entregar respostas claras ao povo brasileiro”,

CPMI do INSS vai recorrer de decisão do STF que facultou presença de investigados

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, decidiu facultar a ida à CPMI do INSS dos investigados conhecidos como “Careca do INSS” e Maurício Camisotti. Diante da decisão, a Comissão, vai ingressar com mandado de segurança para solicitar a revisão do entendimento. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), defendeu a necessidade da presença dos dois presos nos trabalhos da Comissão. “É fundamental que eles compareçam para que possamos esclarecer, com mais rapidez, tudo o que aconteceu. Respeito a decisão do ministro, mas considero injustificável permitir que não venham depor”, afirmou. Carlos Viana reforçou ainda a expectativa de que o STF reveja a decisão: “Esperamos que a Corte determine a obrigatoriedade da presença dos investigados na CPMI”, concluiu.

Primeiras prisões no escândalo do INSS reforçam atuação da CPMI presidida por Carlos Viana

A atuação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS começou a dar resultados concretos. Nesta sexta-feira (12), o Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu a um pedido apresentado pela comissão e, anteriormente pela Polícia Federal, determinou a prisão de dois dos principais investigados no esquema de fraudes contra aposentados e pensionistas: o empresário conhecido como “Careca do INSS” e Maurício Camisotti. De acordo com o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), os dois estavam “dilapidando o patrimônio e escondendo o dinheiro roubado da Previdência brasileira”. Para ele, a decisão marca um passo decisivo no combate às irregularidades que, segundo a investigação, envolvem dirigentes de sindicatos, associações e empresas de fachada que desviavam recursos públicos. “Eu não falei que não ficaria impune? Pois demos o primeiro passo. O STF aceitou nosso pedido e colocou na cadeia os responsáveis. Outros suspeitos ainda precisam ser responsabilizados e também irão para a prisão”, afirmou Viana. O senador reforçou que o trabalho da CPMI não vai parar. Segundo ele, já foi solicitado que os dois presos sejam conduzidos ao colegiado para prestar depoimento. “Eles têm muitas explicações a dar diante do povo brasileiro. A impunidade machuca, mas estamos firmes no propósito de entregar

Ex-ministro depõe na CPMI do INSS e senador Viana cobra explicações sobre encontros suspeitos

A CPMI do INSS ouviu nesta quinta-feira (11) o ex-ministro da Previdência Ahmed Mohamad Oliveira, que à época era conhecido como José Carlos Oliveira. Ele afirmou só ter tomado conhecimento dos descontos irregulares em benefícios de aposentados em 2023, após a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal. O depoimento foi marcado por confrontos com o relator Alfredo Gaspar (União-AL), que chegou a levantar a hipótese de falso testemunho diante das respostas vagas do ex-ministro sobre reuniões com a cúpula da PF. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), também reagiu às explicações. Para ele, é “muita coincidência” que um assessor de sindicato investigado tenha frequentado o escritório do ex-ministro em São Paulo. “Não estou levantando suspeita, mas sabemos que, pela quantidade de possibilidades, esse encontro precisa ser melhor esclarecido, especialmente a transação feita entre parentes ligados à testemunha”, declarou. Durante a sessão, Oliveira reconheceu que assinou, ainda como diretor de Benefícios do INSS, acordos de cooperação técnica (ACTs) que mais tarde foram apontados como porta de entrada para fraudes. Entre eles, convênios com a Contag e com a Ambec, entidade que, segundo a PF, movimentou R$ 231 milhões em descontos associativos. Ele afirmou que o processo de assinatura era

Aprovado projeto do senador Carlos Viana que aumenta pena para corrupção de menores

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou na quarta-feira (10) o projeto  2.429/2024, de autoria do senador Carlos Viana (Podemos-MG), que endurece as punições para o crime de corrupção de menores. Pelo texto aprovado, a pena passará a ser de 6 a 14 anos de prisão, representando um avanço significativo em relação à legislação atual. O senador Carlos Viana justificou a necessidade da mudança afirmando que a pena atual, de apenas um a quatro anos, é branda e insuficiente para desestimular a prática criminosa. Para o senador, a lei precisa deixar claro que usar menores na prática de delitos, especialmente no tráfico de drogas, é inaceitável. “Não podemos admitir que jovens, que deveriam estar na escola ou em atividades de lazer, sejam transformados em instrumentos do crime. O endurecimento da pena é uma medida necessária para proteger nossas crianças e adolescentes”, disse Viana. O relator do projeto, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), apresentou emenda e ampliou um pouco mais a pena do projeto original. A proposta agora segue para decisão final na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal.  Com a aprovação do projeto de Carlos Viana na CDH, o Senado dá um passo importante no combate