
Viana critica manobras de depoentes: “Investigação não será interrompida”
A reunião da CPMI que investiga as fraudes no INSS, prevista para esta segunda-feira (17), foi cancelada. O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou o cancelamento após a confirmação de que os dois depoentes convocados não compareceriam. Um deles, o empresário Thiago Schettini, foi beneficiado por uma decisão de habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, que lhe assegurou o direito de não participar da oitiva. O outro convocado, Jucimar Fonseca da Silva, ex-coordenador-geral de pagamentos e benefícios do INSS, encaminhou um atestado médico alegando incapacidade momentânea para prestar esclarecimentos. O Senado Federal submeteu o atestado de Jucimar à sua junta médica oficial, que concluiu não haver impedimento clínico para o depoimento. “Com base nesse parecer, a CPMI poderá remarcar a oitiva e requerer sua presença novamente”, afirmou o presidente. Viana destacou que o cancelamento não altera o ritmo das investigações. “Nenhuma tentativa de evitar a CPMI vai atrapalhar o trabalho que estamos realizando. Vamos seguir em frente até identificar todos os responsáveis”, reforçou. Jucimar Fonseca é mencionado em investigações da Polícia Federal como responsável por autorizar e operacionalizar os descontos fraudulentos nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas. Já Schettini é investigado por supostamente atuar como intermediário












