
Senador Carlos Viana critica STF por habeas corpus seletivos em depoimentos da CPMI do INSS
O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos–MG), voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) por conceder habeas corpus seletivos a depoentes da comissão. “O depoente desta quinta-feira não ganhou habeas corpus por não ter influência e não ter poder econômico como os demais. O poder, o relacionamento e os advogados caríssimos fazem uma diferença muito grande na forma como o STF trata os depoentes da CPMI”, afirmou Viana. A CPMI do INSS ouviu Cícero Marcelino de Souza Santos, ligado à Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer). Ele admitiu ter aberto várias empresas para prestar serviços à entidade, a pedido do presidente da confederação, Carlos Roberto Ferreira Lopes. De acordo com as investigações da Polícia Federal, a Conafer é uma das associações suspeitas de reter indevidamente valores de aposentados e pensionistas. Segundo documentos apresentados pelo relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União–AL), empresas ligadas a Cícero Marcelino movimentaram centenas de milhões de reais em contratos com a entidade. Durante o depoimento, Marcelino confirmou ter operado pagamentos a pedido do presidente da Conafer, mas negou ter se beneficiado pessoalmente. Disse que apenas seguia planilhas de repasses e recebia uma pequena parte pelos serviços prestados.O













