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Carlos Viana é eleito presidente do Grupo Parlamentar Brasil – Israel

Com o objetivo de incentivar e desenvolver as relações bilaterais entre os Poderes Legislativos de Brasil e Israel, o Congresso Nacional instalou, nesta terça-feira (28), o grupo parlamentar Brasil-Israel. O Colegiado será presidido pelo senador mineiro Carlos Viana (Podemos).

O Grupo já conta com 50 parlamentares, entre deputados federais e senadores. Durante a instalação do colegiado, o senador Carlos Viana ressaltou a oportunidade de estreitar ainda mais a relação entre os dois países, em especial na área da agricultura familiar em Minas Gerais.

“Já temos uma relação cordial e sólida. Conversei muito com o embaixador sobre a agricultura familiar no Brasil, em especial em Minas Gerais. Assim como nosso Estado, Israel tem pequenas propriedades com agricultores que trabalham de forma cooperativada. Essa troca de experiência e de tecnologia pode ser importante para que possamos aumentar a renda no setor da agricultura familiar”, disse Viana.

Ainda na sessão, o senador Carlos Viana lembrou que o fluxo de comércio entre Brasil e Israel atingiu U$ 4 bilhões de dólares, somente no ano passado, e que há espaço para aumentar ainda a relação entre os dois países. “Além da questão econômica, Israel se destaca em setores de tecnologia, inteligência, ciência e conta com conceituadas e robustas universidades e centro de pesquisas que podem ajudar muito no desenvolvimento do nosso país, ampliando a relação econômica entre os países”, disse Viana.

O Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, agradeceu todo o carinho dos brasileiros com o país. “Me sinto aqui acolhido com amor, carinho e respeito. Acredito que com este Grupo a relação entre os dois países que já é muito forte irá crescer, seja na agricultura, na tecnologia, na ciência e em diversas áreas”, disse.

Foi destacado ainda que as relações entre os dois países são tradicionalmente marcadas pela cordialidade e por uma agenda bilateral positiva desde o estabelecimento do Estado de Israel, em 1947. Durante a sessão foi lembrado que, naquela ocasião, o chefe da delegação brasileira na Organização das Nações Unidas (ONU), embaixador Osvaldo Aranha, apoiou a divisão da Palestina para a criação do Estado de Israel. Desde então, Brasil e Israel mantêm relações diplomáticas plenas nos níveis político e empresarial.

Seguem fotos:

Crédito: Agência Senado

Sujou ou poluiu o meio ambiente, tem que pagar

Sujou, tem que pagar. É isso mesmo. Uma proposta de lei de minha autoria agora determina que os poluidores vão arcar com todo prejuízo que suas empresas provocarem com acidentes ambientais. Aprovada no Senado, ela altera a Política Nacional do Meio Ambiente.

Na prática, significa que o poluidor terá que ressarcir a União, o Estado ou o Município das despesas com as operações realizadas para socorro, resgate, assistência e mitigação dos danos ambientais e sociais. As despesas com forças policiais, corpo de bombeiros, defesa civil, assistência social ou outros órgãos públicos serão da empresa que provocou o dano.

Despesas dos SUS

Inclusive as despesas realizadas pelo Sistema Único de Saúde com o tratamento das vítimas também serão cobradas de quem causou o acidente. A reparação dos danos decorrentes de desastres ambientais deve ser ampla e completa, incluindo o ressarcimento aos cofres públicos dos altos gastos realizados para prestar assistência às vítimas e suas famílias.

Além disso, pelo meu projeto de lei, os poluidores também têm o dever financeiro de conter os efeitos do dano ambiental sobre as comunidades atingidas. Essa iniciativa atinge diretamente o caixa das empresas. Como relator da CPI de Brumadinho entendi com clareza que os mineiros querem desenvolvimento, riqueza mineral mas sem abrir mão da responsabilidade e da preservação ao meio ambiente.