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Quantas tragédias ainda vamos assistir?

Quantas tragédias ainda vamos assistir? Vira e mexe me faço essa pergunta. No meu ponto de vista, o país precisa, urgentemente, discutir a prevenção de novas tragédias e fazer o planejamento adequado para conviver com os eventos climáticos severos. Mal acabamos de ver o sofrimento da população do Jequitinhonha e Bahia, aconteceu a de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Infelizmente, nossa Zona da Mata também foi muito castigada. Há muito prejuízo. Nas cidades de Cataguases e de Muriaé, e em outras cidades menores, os prefeitos estão enfrentando problemas seríssimos.

Comissão temporária

Integro a comissão temporária externa do Senado que acompanha o socorro aos moradores de Petrópolis. Eles enfrentam as consequências da maior catástrofe já ocorrida na cidade. Mais de duzentas pessoas morreram nas enchentes e desabamentos. Outras dezenas ainda continuam desaparecidas.

Temos que investir na prevenção desses acidentes. Temos radares meteorológicos e tecnologias que podem salvar muitas vidas. Basta que as prefeituras sejam avisadas e amparadas pelo próprio governo dos estados com mais rapidez.

Sabemos que é muito importante agir com rapidez após as tragédias para atender à população, mas defendo que devemos priorizar a prevenção e o planejamento contra catástrofes. Presidente, governadores, senadores, deputados (federais e estaduais), prefeitos e vereadores vamos nos unir para evitar novas tragédias?

Ajuda para o Jequitinhonha

Nosso trabalho junto ao Governo Federal está garantindo ajuda para recuperar a região do Vale do Jequitinhonha que tem sido castigada com as últimas chuvas. Já foram autorizados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) R$ 47 milhões para Minas Gerais. A maior parte desses recursos são de socorro e assistência.

O Governo Federal também está preparando uma Medida Provisória (MP) de R$ 700 milhões para ajudar as prefeituras e a população de Minas Gerais. A Defesa Civil Nacional já reconheceu a situação de emergência em e 65 mineiros.

Esse reconhecimento permite que as cidades atingidas por desastres naturais possam solicitar recursos do MDR para atendimento à população afetada, o restabelecimento de serviços essenciais e a reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados pelo desastre.

Estou olvidando todos os esforços para ajudar os prefeitos na região, por isso articulei e acompanhei a visita do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, ontem (03 de janeiro), nas cidades de Almenara e Salinas. Na primeira cidade, nos reunimos com mais de 15 prefeitos e vices.

Equipamentos

Há pouco tempo, fui o responsável pela doação de várias máquinas e equipamentos de infraestrutura para as cidades do Vale do Jequitinhonha. Agora, esses equipamentos, doados por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).  Agora esses equipamentos estão sendo utilizados para reconstruir as cidades destruídas pelas chuvas.

É a primeira vez que o Norte de Minas e o Jequitinhonha receberam esses equipamentos. Foram quase R$50 milhões de investimentos para a região. Além dessa importante doação, orgulho-me de ter sido o relator do Projeto de Lei que incluiu Minas Gerais na área de abrangência da Codevasf). Com o meu trabalho parlamentar, pela primeira vez, 38 municípios do Vale do Jequitinhonha já foram beneficiados com os equipamentos de infraestrutura.