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Senado entrega Diploma Bertha Lutz

Parabenizo todas as mulheres que estão recebendo hoje o Diploma Bertha Lutz, que faz homenagem a pessoas que tenham contribuído para a defesa dos direitos da mulher e para as questões do gênero no Brasil. A sessão é parte do cronograma do Março Mulher, ciclo de atividades para marcar um mês dedicado à pauta feminina. 

Este ano, foram agraciadas Ana Lara Camargo de Castro, Andrea Gadelha, Angela Salazar, Eva Evangelista, Filomena do Vale, Flávia Arruda, Flávia Cintra,Heloisa Starling, Ilda Peliz, Inês Santiago, Jocilene Barbosa, Jurema Werneck Luiza Helena Rodrigues, Margareth Dalcolmo, Michelle Bolsonaro, Miracy Gustin, Mônica Sifuentes, Renata Alcantara, Rosa Nascimento, Ruth Almeida e Wilma Maria de Faria (in memoriam).  O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, juntamente com a líder da Bancada Feminina, Eliziane Gama (Cidadania-MA), e a procuradora da Mulher no Senado, Leila Barros (Cidadania-DF), fez a entregar do diploma. 

Homenagem

O Diploma Bertha Lutz completa 20 anos em 2022. Depois de dois anos de interrupção, devido à pandemia de covid-19, a honraria volta a ser entregue pelo Senado. O nome do prêmio homenageia a bióloga Bertha Lutz (1894-1976), uma das figuras centrais do movimento sufragista brasileiro.

Cientista da primeira metade do século 20 que empresta seu nome à premiação do Senado abraçou a luta pela emancipação das mulheres na academia, na política, na educação, na cultura e em outras áreas. Bertha Lutz foi a segunda mulher a se tornar deputada federal na história do país e a primeira mulher a integrar uma delegação diplomática brasileira, em 1945, na conferência em que foi redigida a Carta das Nações Unidas.

A sessão também fez uma homenagem especial a Maria da Penha, farmacêutica bioquímica, autora do livro “Sobrevivi… posso contar” e fundadora do instituto que leva seu nome. Vítima de violência doméstica, sua trajetória por justiça durante 19 anos e seis meses fez dela um símbolo de luta. Em 2006 foi sancionada a lei que leva seu nome (Lei 11.340), importante ferramenta no combate à violência contra mulheres no Brasil. Tendo recebido o Diploma Bertha Lutz em 2005, durante a sessão ela representará todas as agraciadas nesses 20 anos de premiação.

Com Agência Senado

Lei autoriza SUS a receitar remédios sem aval da Anvisa

A Lei 14.313, de 2022, que permite ao Sistema Único de Saúde (SUS) receitar e aplicar remédios com indicação de uso diferente da aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. De acordo com a nova lei, a indicação de uso diferente só vale se for recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

Publicada hoje no Diário Oficial da União, a nova lei prevê que devem ficar demonstradas evidências científicas sobre eficácia, efetividade e segurança do medicamento para o novo uso. Essas evidências devem ter padronização em protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.

O texto libera o uso de medicamento ou produto recomendados pela comissão e comprados por meio de organismos multilaterais internacionais, como a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Eles podem ser usados em programas de saúde pública do Ministério da Saúde e de entidades vinculadas.

Avaliação econômica

A adoção do medicamento ou do procedimento pelo SUS depende de avaliação econômica. Nesse caso a tecnologia precisa demonstrar benefícios e custos economicamente comparáveis aos de outras terapêuticas já incorporadas. As metodologias empregadas devem ser amplamente divulgadas, inclusive em relação aos parâmetros de custo-efetividade.

Queremos mais mulheres na política

Queremos mais mulheres na política. Abrimos os trabalhos da semana com o Encontro MDB Mulher, em Belo Horizonte. Com a senadora Simone Tebet (MDB), pré-candidata à presidência, e o presidente do partido, Newton Cardoso Filho, discutimos o projeto Mais mulheres na política. Queremos mais equidade e participação da feminina no centro de poder do nosso Estado e do nosso país.

É a primeira visita de Simone Tebet à Minas, após a formalização de sua pré-candidatura. Foi um encontro para aprender, planejar e caminhar em direção da Minas do Futuro.

Presenças

Tivemos presenças importantes do MDB como o ex-governador Newton Cardoso e as ex-deputadas Maria Elvira e a delegada Elaine Matozinhos, além de deputados, prefeitas, vereadoras, trabalhadoras e militantes do partido. Assim como vários pré-candidatos ao Senado, à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa.

“Novo cangaço” é terrorismo

 

Preocupado com a violência e a ousadia de quadrilhas que praticam os grandes assaltos no Brasil, conhecidos como crimes do “novo cangaço”, apresentei um projeto de lei que classifica como terrorismo essas ações criminosas. O PL 610/2022 define esse tipo de ação como “roubar dinheiro ou valor, para si ou para outrem, mediante domínio territorial, ainda que momentâneo, para assegurar a consumação do crime ou a fuga dos integrantes da organização.

Nós temos assistido em todo o país a cenas de terror quando cidades pequenas e até cidades médias são invadidas por quadrilhas muito bem armadas e organizadas. Elas não estão ali apenas colocando em risco a vida de policias e das pessoas que se tornam reféns. As quadrilhas do “novo cangaço” estão fazendo um desafio ao estado de direito.

Penas mais duras

Precisamos de uma medida ousada, corajosa. O país tem que dizer não a estas quadrilhas. Além de reforçar os serviços de inteligência e de enfretamento dos criminosos, as penas devem ser muito duras. A lei que disciplina a prática do terrorismo prevê prisão de 12 a 30 anos para os atos de terrorismo entre os quais se enquadraria o “novo cangaço”, caso o projeto seja aprovado.

Nos últimos dois anos, as ocorrências de ações do “novo cangaço” cresceram em várias regiões do país. Em 2020, houve mega assaltos em São Paulo do Potengi/RN, Araraquara/SP e Criciúma/SC. Em 2021, foram vítimas os moradores de Cambará/PR,  Mococa/SP,  Jarinu/SP, Araçatuba/SP, Varginha/MG, Bom Jardim/MA  e Araçu/GO.

Usuários da internet têm que se identificar

Para evitar a distribuição de notícias falsas, o projeto de lei determina a identificação dos usuários da internet

Na última semana, apresentei um projeto de lei (PL) que torna obrigatória a identificação de usuários em veículos de comunicação social e provedores de notícias em redes sociais. A exigência abrange as pessoas que façam qualquer publicação na internet, sejam postagem, compartilhamento ou comentário, usando recursos de texto, sons ou imagens.

O PL prevê que a identificação feita pelos veículos de comunicação ou provedores de redes sociais somente será divulgada se o próprio usuário desejar ou se houver alguma decisão judicial. As pessoas que se recusarem a fornecer os dados de identificação serão impedidas de divulgar mensagens ou interagir nas redes sociais.

Contas falsas

Nós não estamos falando em censura, em nenhum tipo de restrição nas redes sociais. Nós estamos querendo impedir que pessoas usem contas falsas para se manifestar nos veículos de comunicação. Há um esquema profissional de utilização de robôs nas redes sociais para desestabilizar nossa democracia. Nós buscamos apenas transparência, já que o anonimato é vedado pela Constituição.

A medida também ajudaria a combater a disseminação de notícias falsas na internet. Nós temos casos de publicações dos veículos de comunicação que são adulteradas e distribuídas como verdadeiras.

Na medida em que a identificação for obrigatória, qualquer pessoa que fizer isso poderá ser identificada pelas empresas de mídia. Hoje, muitas vezes a identificação não é possível por causa da contas falsas. Nossa Constituição, no título que trata dos direitos e garantias fundamentais, assegura a livre manifestação do pensamento, mas veda o anonimato.

Sudoeste de Minas discute políticas públicas

Senador Carlos Viana na apresentação de palestra na cidade de Alterosa

Foi uma oportunidade muito boa participar da discussão no Iº Seminário de Políticas Públicas para Cidades, em Alterosa, no Sudoeste mineiro. A iniciativa reuniu prefeitos, vereadores e lideranças políticas da região. Além de Alterosa, nossa agenda de trabalho se estendeu por Carmo do Rio Claro e Passos.

Meu tema foi desafiado, a Minas do Futuro. O que nosso estado, tão grande e diverso, precisa? Esse questionamento é sempre instigante e discutido com que está na ponta – prefeitos, vereadores e lideranças políticas – é muito produtivo.

O nosso futuro passa por encontrarmos soluções para diversificar nossa economia, gerando mais empregos e renda para a população. Pensar os desafios das cidades é indispensável para o desenvolvimento sustentável da nossa querida Minas Gerais.

Reuniões

Além de participar do seminário, me reunir com os prefeitos de Alterosa, Marcelo Nunes, e de Alpinopólis, Rafael Freire. Passei por Carmo do Rio Claro e me encontrei com o prefeito Filipe Cardoso Carielo.  Vou finalizar a agenda de trabalho em Passos, onde me encontro com o prefeito Diego Rodrigo de Oliveira, lideranças políticas e religiosas.

Alterosa discute o futuro de Minas

Esta semana vamos participar do Iº Seminário de Políticas Públicas para Cidades. O evento acontece, na próxima sexta-feira (18/03), em Alterosa, a partir das 8h30, na Cachaçaria Cana & Lua – Fazenda Sol Nascente.

Pensar os desafios das cidades é indispensável para o desenvolvimento do nosso Estado, que é tão diverso. No seminário de Alterosa também vamos discutir assuntos importantes como “Dados estatísticos e sua importância na correta gestão dos recursos públicos; desafios e gestão da saúde no pós-pandemia; os avanços de Minas nos últimos anos; o papel dos municípios no desenvolvimento do país pós-pandemia; e humanização das políticas públicas – desafios do gestor municipal.

Reuniões

Além de participar do seminário, me reúno com os prefeitos de Alterosa, Marcelo Nunes, e de Alpinopólis, Rafael Freire. Em seguida vou a Carmo do Rio Claro visitar o Hospital São Vicente de Paula.

Em Passos, tenho encontro com o prefeito Diego Rodrigo de Oliveira e com lideranças políticas do município. Finalizo meus compromissos na cidade com reunião de pastores e líderes religiosos.

Senado vota projetos contra violência doméstica

Um conjunto de projetos de combate à violência doméstica, a Lei Paulo Gustavo e a isenção do pagamento de taxa para emissão de passaporte os estudantes carentes que forem estudar, pesquisar ou participar de alguma extensão fora do Brasil movimentam hoje a pauta do Senado.

Já a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (15), por unanimidade, o projeto que isenta do pagamento de taxa para emissão de passaporte os estudantes carentes que forem estudar, pesquisar ou participar de alguma extensão fora do Brasil. O PL 861/2019 teve parecer favorável, na forma de emenda apresentada pela Comissão de Educação (CE). Agora, o texto segue para análise da Câmara dos Deputados. Não havendo recurso, vai para votação em Plenário.

Violência doméstica

Na parte da tarde, a partir das 16h, o Plenário pode votar três projetos de lei que buscam conter a violência familiar contra mulheres, crianças e adolescentes. Um dos destaques é o PL 1.360/2021, da Câmara dos Deputados, que prevê medidas protetivas como afastamento do agressor, assistência à vítima em centros de atendimento e aumento de penas.

Já o PL 4.147/2021 incentiva programas de atendimento ao homem para prevenir casos de violência contra a mulher. O projeto prevê a criação de serviço telefônico gratuito e rede de atenção psicossocial à saúde mental do homem.

Há previsão também que entre em votação o PL 3.154/2019 que prevê campanhas de combate à violência doméstica em escolas. A matéria sugere a realização programas educativos anuais com ênfase no ensino médio, com a participação de instituições não governamentais, empresas públicas e privadas, associações civis, movimentos sociais, conselhos de direitos e conselhos de classe na realização das campanhas educativas.

Outro item que conta com o apoio da Bancada Feminina é o PL 3.946/2021, que regulamenta a profissão de doula. A atividade poderá ser exercida por profissional com curso técnico em doulagem ou que atue como doula há mais de cinco anos.

Apoio à cultura

Para esta terça-feira também está prevista a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 73/2021, conhecida como Lei Paulo Gustavo, que cria um apoio financeiro da União para ações emergenciais no setor cultural. O texto direciona R$ 3,86 bilhões do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC) ao fomento de atividades culturais durante a pandemia de Covid-19.

Em fevereiro, a Câmara dos Deputados alterou a proposta do Senado. Uma das mudanças prevê que a Secretaria Especial de Cultura defina os segmentos culturais considerados prioritários para receber o benefício.

Seguro-desemprego

O PL 1.057/2019, que prevê o pagamento de seguro-desemprego aos trabalhadores segurados especiais da Previdência Social — como pequenos produtores rurais e pescadores, entre outros – é um dos destaques dos 11 projetos de lei que serão votados na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O objetivo é atender pessoas que, após serem afetados por catástrofes naturais ou desastres ambientais, fiquem sem condições mínimas de trabalho e sustento.

Também está na pauta da CAS o PL 1.708/2019, projeto de lei que, entre outras medidas, torna obrigatória a contratação de aprendizes por empresas privadas que queiram disputar licitações públicas.  A duração máxima do contrato seria ampliada de dois para três anos, coincidindo com o período do ensino médio. Quanto ao número de horas diárias de trabalho, a atual jornada de oito horas seria mantida apenas para os aprendizes que já tiverem concluído o ensino médio. Quem ainda estiver cursando o ensino fundamental teria expediente de seis horas por dia.