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Comissões aprovam nomes para BC, Anvisa, TST e MP

Os economistas Diogo Abry Guillen e Renato Dias de Brito Gomes foram aprovados para compor a diretoria do Banco Central. A aprovação dos nomes deles foi na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Agora ainda precisam passar pelo Plenário do Senado.

A CAE aprovou também duas indicações para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade): Alexandre Barreto de Souza para o cargo de superintendente-geral e Victor Oliveira Fernandes para o cargo de conselheiro. As indicações aprovadas seguem para votação no Plenário do Senado. 

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou a indicação de Daniel Meirelles Fernandes Pereira para o cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Como nas aprovações do BC e do Cade, o nome de Daniel Pereira segue agora para o Plenário do Senado.

CCJ

Já a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a indicação de Sérgio Pinto Martins para o Tribunal Superior do Trabalho (TST). A CCJ também sabatinou e confirmou três nomes para o Conselho Nacional de Justiça – Marcello Terto e Silva, Marcos Vinícius Jardom e Giovanni Olsson.

Dois nomes – Rodrigo Badaró de Castro e Rogério Magnus Varela – foram aprovados para o Conselho Nacional do Ministério Público. Agora, as indicações aprovadas precisam ser confirmadas pelo Plenário.

Senado tem semana de esforço concentrado

Abrimos a semana com esforço concentrado. Vamos ter no Senado 19 sabatinas nas comissões de Relações Exteriores (CRE), de Infraestrutura (CI), de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição e Justiça (CCJ).

Amanhã (5), na CAE, sabatinas de dois indicados do governo para a diretoria do Banco Central. Também nesta terça-feira (5), a Comissão de Infraestrutura sabatina Carlos Manuel Baigorri, indicado para exercer o cargo de presidente do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Na CRE, 11 diplomatas serão sabatinados na quinta-feira (7). Eles foram indicados pelo presidente Jair Bolsonaro para chefiar embaixadas brasileiras no exterior.  Serei o relator da indicação do novo embaixador do Brasil no Japão. Na CCJ, estão previstas as sabatinas de três indicados para compor o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e um indicado para ocupar o cargo de ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Projetos de Leis

As pautas dos projetos de leis também movimentaram nossas discussões esta semana. Vamos apreciar a qualificação de profissionais do magistério no Projeto de Lei (PL) 4.483/2019. O projeto estabelece que a formação do pedagogo contemple competências para atuar com estudantes internados para tratamento de saúde ou sujeitos à privação de liberdade

A divulgação sobre crianças desaparecidas será ampliada com o PL 2.099/2019. A matéria torna obrigatória a inclusão das informações sobre o desaparecimento no Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos e no Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) já determina a notificação do desaparecimento a portos, aeroportos, polícia rodoviária e companhias de transporte interestaduais e internacionais. Com a mudança, o desaparecimento deverá ser notificado e os nomes dos desaparecidos, incluído também nos dois cadastros.

Fibromialgia e fadiga

O atendimento de pacientes de fibromialgia e fadiga vai ser discutido no PL 3.525/2019. O projeto garante atendimento integral no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com fibromialgia e fadiga. O PL garante atendimento multidisciplinar aos que sofrem com essas condições, incluindo fisioterapeuta, nutricionista e psicólogo. Também assegura acesso a exames complementares e assistência farmacêutica.

Hoje, o atendimento à fibromialgia e fadiga crônica já é disponibilizado no SUS, mas o que garante isso é uma portaria do Ministério da Saúde. Com a aprovação do projeto, essa garantia ganha status de legislação.

Alienação parental

Já o PL 634/2022 altera as regras sobre alienação parental, ocorre quando o pai ou a mãe toma atitudes para colocar a criança ou o adolescente contra o outro genitor. O texto proíbe o juiz de conceder guarda compartilhada ao pai ou à mãe investigados ou processados por crime contra criança ou adolescente ou por violência doméstica.

Mudanças que transformam

Deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), pré-candidato ao Senado, com o senador Carlos Viana durante o anúncio de troca de legenda, em Brasília

Terminamos a semana de trabalho com muitas movimentações políticas em Brasília. Na sexta-feira (01/04), assinei a ficha de filiação do Partido Liberal (PL) para caminhar como pré-candidato ao governo de Minas Gerais, junto com o presidente Jair Bolsonaro. Mudanças sempre transformam.

Por isso acredito que tenho muito a oferecer a nossa querida Minas Gerais. Minha candidatura é definitiva e estou disposto ao debate.  A articulação da troca de legenda, feita pelo presidente Bolsonaro, começou a ser discutida há duas semanas.

Agradecimento

Vou trazer para o nosso Estado as minhas ideias e propostas que permitam o desenvolvimento sustentável, a geração de empregos e de renda para todas as regiões. É isso que nossa população quer e precisa.

Agradeço muito ao MDB por ter me recebido tão bem. Agradeço ao presidente do MDB mineiro, deputado federal Newton Cardoso Júnior, e ao ex-governador Newton Cardoso por todo o apoio que me concederam.

Entretanto, as articulações políticas nacionais por uma chapa única de terceira via, que estão sendo desenhadas nas últimas semanas, inviabilizariam minha candidatura estadual. A nossa chapa aqui terá também o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL) como pré-candidato ao Senado.

Decisão estratégica

A mudança para o PL foi uma decisão estratégica do presidente Jair Bolsonaro que eu concordei. O Bolsonaro colocou à mesa o convite, aceitei e vamos caminhar juntos.

Ele também fez o convite para que eu seja o novo líder do Governo no Senado. Minha resposta também foi positiva para este seu chamado.

Reequilíbrio entre os poderes

Senador Carlos Viana defendeu o reequilibrio dos poderes

Ontem (31 de março), usei o Plenário do Senado para falar de um tema urgente que o Brasil precisa enfrentar: o reequilíbrio entre os poderes de nossa democracia. Pesos, contrapesos, a liberdade que cada um tenha de exercer o seu poder constitucional, sem os excessos. E se há vácuos jurídicos jurídico, nós, parlamentares, é que temos o dever de preenchê-los. Não as decisões de caneta de ministros que não foram eleitos pela população.

Não vou me silenciar nos pontos que estão sendo escrito na história. Primeiro deles, a questão da não avaliação do pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes com mais de dois milhões de assinaturas que foi arquivado por essa casa.

Respostas

Sim ou não. A meu ver era preciso dar uma resposta a esses brasileiros, que não são poucos. Outro ponto: a decisão monocromática, vaidosa do ministro Barroso de impor ao Senado uma CPI da Covid-19, sem passar aqui por essa Casa, em uma determinação que deveria ser do presidente do Senado Rodrigo Pacheco.

Essa decisão foi acatada por este parlamento. Colocando-nos em uma posição abaixo. Um ministro obriga 81 senadores a cumprir um papel que nós que tínhamos que decidir. Agora, recentemente, nós tivemos essa comissão para refazer, para organizar a Lei do Impeachment, que não veio para o parlamento, foi entregue ao Supremo Tribunal Federal, ao ministro Lewandowski, que inclusive rasgou a Constituição de 1988, mantendo a presidente Dilma com os direitos políticos, contrariamente ao que está escrito na Carta.

Nós temos que começar a nos posicionar com firmeza. É este parlamento que tem voto. Somos nós que vamos à rua conversar com a população. Os ministros são aprovados por nós. Caminho como brasileiro, como cidadão. Nós precisamos de uma Corte independente. Uma Corte forte e um Judiciário forte.

Não temos absolutamente nada contra o Judiciário. Pelo contrário, tenho confiança absoluta no Judiciário brasileiro. Mas nós não podemos permitir mais que o ativismo, as decisões no vácuo, sejam continuadas. Nós precisamos urgentemente de comissões possam sentar, conversar e que o Supremo Tribunal Federal volte aos limites constitucionais.

E que esta Casa dê as respostas que nós precisamos à nação juntamente com a Câmara dos Deputados. Nós temos essa responsabilidade e temos que agir aqui como parlamentares. Nós não temos que agir como advogados.

Parlamentares

Advogados, junto à Corte, têm seu procedimento e toda a sua liturgia.  Nós aqui, não. Nós aqui, respeitando todos aqueles que são bacharéis em Direito, que vêm pra cá. Que vêm inclusive contribuir e muito. Nós aqui somos parlamentares. Nós estamos respondendo pela nação brasileira, pelo povo brasileiro.

Somos nós que temos que dizer para onde essas leis vão e quando essas leis devem ser mudadas. Volto a dizer que, com equilíbrio, responsabilidade, nós precisamos redefinir os limites constitucionais dos poderes para o bem da democracia e da República Brasileira.